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11/07/2019

Boca da Barra preocupa a Marinha do Brasil

    O problema da Boca da Barra na cidade de Itanhaém vem causando várias movimentações por parte da comunidade, da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém e agora a Marinha do Brasil. No último dia 11 de julho, na Colônia de Férias Cabos e Soldados, reuniram-se representantes da comunidade, Prefeitura Municipal, pescadores, engenheiros e oficias da Marinha do Brasil.

“O motivo dessa reunião é a conscientização de forma a prevenir acidentes fatais como vem acontecendo nos últimos tempos na Boca da Barra. A Marinha do Brasil está muito preocupada, de acordo com nossa avaliação precisamos encontrar uma maneira  de organizar esse tráfego hidroviário”, quem afirma é o Capitão-de-Corveta  Carlos Augusto Couto Junior, Chefe do Departamento de Segurança do Tráfego Aquaviário da Capitânia dos Portos de São Paulo.

Em janeiro desse ano, a Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém formou um grupo de trabalho que está levantando as possibilidades de soluções para esse problema. “Nós procuramos o Laboratório Hidráulico da Escola Politécnica da USP. De 1991 a 2003 (doze anos) foi realizado um estudo detalhado pelo Prof. Livre-Docente Paolo Alfredini e sua equipe; o resultado desse estudo foi que a solução definitiva seria o enrocamento da Barra. Em comparação com a bacia de Santos que na pior situação o calado é de oito metros chegando até quatorze metros, na Boca da Barra é uma das mais baixas sendo de meio metro a um metro e meio.O problema é o custo dessa obra e o impacto ambiental. Naquela época foi orçado em Us$ 6 milhões (dólares)”, lembra o Presidente da Associação o Engenheiro Civil Hilman Edward Kruger.

Através da fiscalização das embarcações e dos condutores e controle da entrada e saída do canal, efetuar uma regularização de tráfego na Boca da Barra e também a sinalização, pode e muito evitar acidentes graves. “Para se ter uma fiscalização eficiente precisamos buscar um convênio operacional com a Prefeitura Municipal de Itanhaém, onde dentro desse convênio serão estabelecidas as normas de tráfego, fiscalização e atuação dos condutores e embarcações. Estabelecemos inclusive o treinamento dos agentes fiscalizadores” explica Couto.

Durante a temporada é assustador o que acontece na Boca da Barra. São muitas embarcações de pesca e de turismo, se misturando aos banhistas, motos aquáticas que não obedecem nenhum tipo de controle de velocidade, prestadores de serviços com bóias e para piorar a situação jovens pulando da ponte sem nenhuma segurança.

De acordo com o Capitão Carlos Augusto, a Marinha do Brasil vai procurar o entendimento com a Prefeitura Municipal de Itanhaém, a fim de estabelecer um Convênio que regulamente toda a operação na Boca da Barra antes da operação Verão de 2020. O Presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém, Hilman Edward Kruger, colocou a associação a disposição da Marinha para que esse trabalho seja desenvolvido o mais rápido possível.

 

 

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