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05/03/2020

COVID-19 A Epidemia do Século?

Em fevereiro as mascaras de proteção ao novo coronavírus começaram a faltar em algumas farmácias em todo o território nacional. Em alto mar 28 navios abarrotados de mercadoria vindos da China foram barrados nos portos brasileiros. O que está acontecendo é muito sério e precisamos mais do que nunca observar e ter muito cuidado com a saúde. O médico Drauzio Varella publicou recentemente uma matéria na Folha de São Paulo sobre o vírus.

“Detectado na China, em dezembro, em menos de três meses infectou 80mil pessoas e causou mais de 2.700 mortes naquele país. Em poucas semanas o vírus viajou para o Japão, Coréia do Sul, Singapura, Filipinas, Vietnã, Tailândia e outros países asiáticos. No Japão as autoridades estão tratando o coronavírus digno de uma epidemia da Idade Média como a peste negra. O Brasil não está preparado para enfrentar uma pandemia, o SUS não tem infraestrutura para atender a todos com problemas graves de respiração. O Ministério da Saúde tem tomado decisões paliativas e com um índice baixo de resultados práticos. O melhor a fazer é se proteger use mascaras, não fique em locais aglomerados, use álcool gel e lave muito as mãos, e o mais importante, só corra para o hospital nos casos que você sentir falta de ar e aumento da freqüência respiratória, febre constante”.

 

Outro ponto importante apontado pelo médico é que não existe paliativo a não ser uma vacina contra esse vírus. Vários laboratórios, inclusive chineses, já estão trabalhando nesse sentido, a vacina será o único caminho para imunização, e todos sabem que uma vacina não se desenvolve rapidamente.

 

Segundo Varella o Estado de São Paulo está formando um grupo de cientistas do mais alto conhecimento técnico para avaliar a evolução do vírus no Estado de São Paulo e viabilizar um plano denominado “Plano São Paulo”. São medidas extremas para diminuir ou conter a pandemia. O Japão já está trabalhando na hipótese de fechar o comércio e toda a atividade no país para evitar o alto nível de contaminação. O Plano São Paulo prevê uma avaliação diária e medidas severas. O Instituto Butantan está em contato direto com a China para ter um conhecimento mais aprofundado do vírus e também da vacina que já está em desenvolvimento.

Instituto Butantan é um destacado centro de pesquisa biológica localizado no bairro do Butantã, na zona oeste da cidade de São Paulo, adjacente ao campus Cidade Universitária da Universidade de São Paulo. O Instituto é uma instituição pública ligada à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, do Governo do Estado de São Paulo desde sua fundação. Por seu trabalho notável em saúde pública, o instituto é considerado um dos principais centros científicos do mundo. O complexo do Butantan conta com um hospital (Hospital Vital Brazil), uma biblioteca, um macacário, um serpentário e unidades de produção de biofármacos, além de parques e museus.  Vale notar que, apesar de possuir estreitas relações científicas e compartilharem do mesmo espaço físico, o Instituto Butantã não é unidade integrante da Universidade de São Paulo, possuindo autonomia administrativa e financeira.[4]

O Instituto foi fundado em 23 de fevereiro de 1901, sob o nome de Instituto Serumtherapico,  e é hoje responsável por grande parte da produção de vacinas utilizadas no PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.  O Instituto também produz uma grande variedade de soros imunoterápicos, utilizados para combater acidentes causados por serpentes, aranhas e escorpiões.

Além das atividades diretamente relacionadas à saúde pública, o Instituto Butantã é também um importante ponto turístico, contando com um parque e quatro museus (o Museu Biológico do Instituto Butantan, o Museu Histórico, o Museu de Microbiologia e o Museu de Saúde Pública Emílio Ribas). O parque no qual o instituto está localizado possui uma área total de 750 mil m², 70 % da qual composta de fragmentos de vegetação. A entrada na área do instituto, incluindo o acesso aos parques e ao serpentário, é gratuita, mas o acesso aos museus se dá mediante aquisição de ingressos a preços populares.

 A Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém, preocupada com essas informações, a partir desse mês de março começa a publicar nas redes sociais (facebook, instagram e o site) as principais medidas de higienização que devemos realizar imediatamente, e vamos seguir as determinações do Estado de São Paulo e do Crea-SP.  Todo cuidado é pouco.

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