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26/05/2023

ITANHAEN "desvairada"

Um olhar apaixonado, dedicação de anos de pesquisa, trazendo para os dias de hoje conhecimento e informação exata sobre o patrimônio histórico de Itanhaém. A arquiteta e urbanista Regina Helena Vieira Santos apresentou no último dia 25 de maio na sala de eventos José Bobrovski Neto, o conteúdo do seu livro lançado no final de 2022 ITANHAEN “desvairada”

O livro contém nove artigos científicos, resultado de mais de vinte e cinco anos de pesquisa, que levou para o conteúdo acadêmico para o pós doutorado, que totalmente organizado originou-se o livro que trata do Patrimônio Cultural de Itanhaém.

O primeiro capítulo faz referência a Mario de Andrade, que em 1921 escreveu sobre a paisagem cultural da cidade, artigo publicado com o nome “Itanhaen”. Nesse momento nascia o IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é uma autarquia federal do Governo do Brasil, criada em 1937, vinculada ao Ministério da Cultura, responsável pela preservação e divulgação do patrimônio material e imaterial do país.

Tem a função de defender e favorecer os bens culturais do país proporcionando sua existência e usufruto para as gerações presentes e também futuras. Buscando a preservação dos tesouros da cultura nacional.

Salma Saddi, ex-superintendente do Iphan, "O papel do Iphan é o de orientar e fiscalizar o Patrimônio cultural material e imaterial, como os saberes e fazeres da população, as paisagens, as festas e danças folclóricas. Esse trabalho envolve a manifestação do ser humano para preservar os valores históricos da cidade. É um dever do Estado e da sociedade por meio de parceria, preservar o nosso Patrimônio histórico. Por isso procuramos sempre trabalhar em conjunto".

O segundo capítulo é sobre  o contexto historio urbano do período colonial do século 16 e 17.  Itanhaém só foi elevado à categoria de Vila em 19 de Abril de 1571. O nome Conceição de Itanhaém tem muito haver com o hábito dos portugueses de dar o nome ao local do santo do dia.  

O terceiro capítulo é sobre Aldeamento São João Batista

O quarto capítulo é sobre as duas Igrejas da Vila Conceição de Itanhaém. A Igreja Nossa Senhora da Conceição (Convento)  e a Igreja Matriz Sant Anna.

Esses dois  edifícios nesse capítulo são denominados Conjunto da Conceição arquitetônico, onde a sua arquitetura é totalmente explorada e foi realizado  levantamentos métricos, e muita pesquisa que começaram em 2006.

O quinto capítulo trata da Casa de  Câmara e Cadeia de Itanhaém, que comemora em 2024 ou seu 4º centenário. Esse edifício foi sede da Capitania Hereditárias com uma extensão gigantesca.

As Capitanias Hereditárias foram um sistema administrativo implementado pela Coroa Portuguesa no Brasil em 1534. O território do Brasil, pertencente a Portugal, foi dividido em faixas de terras e concedidas aos nobres de confiança do rei D. João III (1502-1557).

Deseja conhecer os outros capítulos? Compre o livro. Está disponível a venda na sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém. Liga (13) 3422-5206.

Regina Helena Vieira Santos. Arquiteta e Urbanista. Doutora, na área de História e Fundamentos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo-USP; em parceria com a Università degli studi di Firenze-Italia. (2013-2017). Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (2005-2008). Especialização em “desenho e Gestão do Território Municipal”, objeto de estudo Município de Itanhaém; PUC-CAMPINAS, 1997/1998. Cursou como extend student na San Diego State University – California, EUA, 1994-1996. Concluiu a graduação na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Católica de Santos (1994). Lecionou (2008 a 2019) na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FIAM-FAAM-FMU Centro Universitário. Atuou como professora colaboradora na disciplina de Laboratório de Restauro na Università degli Studi di Firenze em 2016/2017. Atualmente é pesquisadora e professora colaboradora na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo. Atua como arquiteta efetiva na Secretaria Municipal de Cultura, no Museu da Cidade de São Paulo desde 2019, e antes atuou no Departamento do Patrimônio Histórico de São Paulo. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Projeto de Restauro de Arquitetura. Membro do International Council of Monuments and Sites – Brasil (ICOMOS BRA 35006). Associada ao Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/SP n.7055. Registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU n. A22542-8. Publicou em dezembro de 2022 o livro fruto de pesquisa: “Itanhaen desvairada”

 

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