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24/01/2021

Philips lança Luminária UV contra covid-19

Enquanto a vacina contra a covid-19 não chega para todos, várias indústrias têm desenvolvido produtos que ajudam no combate ao vírus. No último mês, a Philips lançou no Brasil uma luminária de mesa que promete desativar vírus, bactérias, fungos e esporos em minutos. Como sua luz faz mal para a saúde de animais e humanos, a luminária tem sensores de presença para interromper seu funcionamento se perceber alguém por perto. O forte desta luminária é o uso da radiação UV-C, que já é reconhecida por sua eficácia para eliminar os vírus em geral, e está em uso há mais de 40 anos como método de desinfecção de água, efluentes, ar, produtos farmacêuticos e superfícies.

A luz ultravioleta (UV), invisível ao olho humano, é dividida em três tipos de acordo com a fração do espectro eletromagnético que abrange os comprimentos de onda abaixo da luz visível: UV-A, UV-B e UV-C. Na UV-C, que é germicida, o comprimento de onda fica no intervalo de 100-280 nanômetros (nm). Na lâmpada da luminária em questão, o comprimento é 253 nm. O vírus é composto por uma camada proteica e material genético. Ao incidir nos vírus, a UV-C destrói tanto a camada como o material genético, inativando o microrganismo. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) só recomenda que a luz ultravioleta não seja a única alternativa para desinfetar ambientes.

Para iniciar a desinfecção com a luminária, é preciso desbloqueá-la, apertando o botão de início por três segundos. Em seguida, é necessário configurar o timer de acordo com as dimensões do local e apertar no botão de início novamente. Você pode selecionar sessões de 45 minutos (indicado para uma área de cerca de 28 m², como uma sala), de 30 minutos (para ambientes com cerca de 20 m², como um quarto) ou 15 minutos (para locais com cerca de 13 m², como um banheiro). No final das sessões, você é "avisado" pela luminária e já pode entrar no ambiente que foi desinfectado sem problemas. Para minimizar os riscos no manuseio da UV-C, a luminária conta com alguns mecanismos de segurança.

Folha de São Paulo / Renata Batista

 

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