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16/10/2014

Semitec 2014 - Arquitetura, Urbanismo Social e Meio Ambiente

Semitec 2014 - Arquitetura, Urbanismo Social e Meio Ambiente

Melhores Momentos PALESTRANTES

ALESSANDRA CURADI JOAZEIRO

Presidente da Associação de Engenheiros e Arquitetos de Itanhaém

Abertura

“ O CAU separou do CREA, nós temíamos essa separação uma vez que tudo que tira a gente da zona de conforto preocupa.  Essa mudança deu certa, é necessária, e hoje  temos como buscar um novo posicionamento profissional na sociedade. Tenho certeza que vamos conseguir o fortalecimento da nossa classe, e que estaremos sempre participando no desenvolvimento das cidades. Os arquitetos são profissionais da área tecnológica e tem como responsabilidade melhorar os espaços e a qualidade de vida.

A  nossa associação fez trinta e quatro anos nesse ano, quero aproveitar para abrir as portas da nossa associação para os profissionais novos que não conhecem o nosso trabalho,  precisamos de gente nova. Quero também agradecer a todos que estão aqui hoje nesse SEMITEC e tenho certeza do aproveitamento desse SEMINÁRIO. Temos a responsabilidade de fazer parte de um mundo melhor, obrigado a todos e um ótimo seminário”.

 

AFONSO CELSO BUENO MONTEIRO

Presidente CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo

“ Estou muito contente de estar participando do SEMITEC 2014, é muito importante para nós esse seminário. O CAU, após uma luta de 50 anos, separamos os arquitetos do conselho de engenharia; chegamos à conclusão que já estávamos maduros o suficiente para caminhar com as nossas próprias pernas.  Em dois e nove meses de Conselho  nós temos a nossa sede com mais de oitenta funcionários, temos dez regionais, fizemos a primeira conferência estadual dos arquitetos no Estado de São Paulo, onde tivemos a participação de 1200 pessoas, editamos a nossa própria revista.  No Conselho anterior não tínhamos esse espaço; o CAU tem hoje 56 mil profissionais, e agora estamos na fase de colocar  as nossas atribuições para sociedade,  vamos mostrar que o arquiteto faz parte da vida das pessoas, projetos mais populares como o Minha Casa e Minha Vida até os Condomínios de Alto Padrão.

Fico muito feliz como Presidente do CAU/SP estar participando e patrocinando eventos como este que vão discutir a arquitetura sustentável, a social, enfim, colocar o arquiteto dentro do papel social e trazer conhecimento e trazer novos e conceitos e tecnologia”.

 

ALGO GASTAR FILHO:- Palestra Arquitetura Sustentável e seus desafios.

“ Quero agradecer a surpresa que foi o convite,  através do CAU SP fazer essa palestra sobre arquitetura sustentável. Associação de Itanhaém e tão querida, estamos juntos a mais de quinze anos.

O Conceito de arquitetura sustentável está diretamente ligado, é um conceito sistêmico relacionado com os aspectos sociais, econômicos, culturais e ambientais da sociedade.

È a capacidade do individuo se manter vivo em um determinado ambiente.

Empreendimento sustentável é aquele que devolve ao meio ambiente parte dos seus recursos naturais, garantindo vida longa e baixo impacto ambiental durante gerações.

Arquitetura Sustentável, Arquitetura Verde ou Eco Arquitetura, é uma maneira de conceber um projeto de uma forma sustentável, utilizando recursos naturais nos sistemas de edificação, diminuir o impacto ambiental sobre o meio ambiente, manter a natureza e envolve-la na arquitetura.

Placas de geração de energia que tinham seus valores altíssimos, hoje são mais acessíveis.

Iluminação, ventilação evitando o uso de ar condicionado, uso de materiais reciclados, equipamentos sanitários de baixo consumo de água e a coleta de lixo reciclável.

Para os arquitetos e fundamental a informação de novas tecnologias e materiais, conseguimos aplicar a sustentabilidade na construção de um edifício ou em uma pequena reforma.

Seria possível  uma arquitetura que uma casa no nascer do sol, da lua, das estrelas, dos planetas, arquitetura mostrar à brisa a direção dos ventos, seria possível uma arquitetura que fortalecesse ao invés de reduzir e dizer aos moradores que eles estão em sintonia com o maio ambiente, finalizando digo que arquitetura para a sustentabilidade não porte e nem lugar, ela deve atuar em qualquer método construtivo e em qualquer função, a arquitetura sustentável é o eterno conhecer, buscar e tentar, muito obrigado e boa noite a todos.

 

MARINA JULIA DE AQUINO – A guerra suja contra o Amianto.

 “Grande prazer ter recebido esse convite da associação de Itanhaém, e estar presente tantos profissionais da área da arquitetura. Estou a doze anos dirigindo o Instituto Brasileiro do Crisotila, trinta anos de atividade. Acordo completou 20 anos patrões e trabalhadores voltados exclusivamente à saúde e segurança do trabalho, 56 pautas que estabelece todas as condições de trabalho. O Governo Federal através do Ministério da Energia, o Governo de Goiás, a Prefeitura Municipal de Minado onde está localizada a mina, participam o Instituto.

O amianto é utilizado desde a épocas do romanos, é muito utilizado em razão de suas características, material altamente isolante, térmico e acústico.  O amianto tem duas famílias, a família dos anfibólios, é base rochosa de minério de ferro, as fibras desse tipo de amianto são extremamente retas, em forma de agulha, e tem uma fixação quando ingerido pelo corpo humano, ele demora no mínimo um ano para ser expelido.

O amianto Crisotila, que é extraído no Brasil e usado na fabricação de telhas e caixas d água entre outros produtos, esse material é a base rocha de magnésio, as fibras não tem ponta, fica no organismo no máximo três dias e expelido, não ocasionando nenhum tipo de problema a saúde.

Fibrocimento é utilizado para coberturas industriais, em prédios públicos e residências.

Ela é composta 8% de amianto, 90% de cimento e 2% calcário e celulose em forma de jornal velho e água. Toda água utilizada no processo  é reutilizada no processo.

Marina falou sobre a legislação e como ela foi constituída, e a inconstitucionalidade da proibição do uso amianto crisotila  em alguns Estados inclusive São Paulo.

Na década de 70 começaram a aparecer as pessoas contaminadas com o uso do amianto anfibólio. Esse material foi amplamente usado na segunda guerra mundial, e o amianto era jateado a seco em painéis, principalmente nos Estados Unidos e Europa que estava em construção e era o amianto anfibólio.   As minas da Europa são todos anfibólios, trinta anos depois começaram a aparecer os problemas de saúde.

As fibras sintéticas são necessárias 80 mil hectares desmatados, importação de celulose, alto consumo de energia e a vida útil de no máximo dez anos.

 

 

Dra Claudia Esteban

Faculdade de Ciências da Santa Casa de São Paulo

Realizou um trabalho sobre o amianto crisotila, avaliar os trabalhadores na mineração por mais de 20 anos na década de 80, tem a necessidade de ajustar os controles ambientais.

A sua característica e completamente diferente, perfil toxicológico é muito diferente, a base de magnésio e solúvel e não causa danos a saúde. As nossa células de limpeza são incapazes de limpar o pulmão se for absorvido o anfibólio.   Esse trabalho foi feito junto também com renomados cardiologista, pneumologista, dentro da mineradora; constatamos que as condições de trabalho são muito positivas a saúde desses trabalhadores.

 

Jornalista Rosana Valle – Rota do Sol

Jornalista é aquela que sabe quase nada de quase tudo, faço parte daquela parte da sociedade que chama a telha de amianto de Eternit. Com 20 anos de idade um engenheiro me disse que jornalista não era uma profissão essencial a sociedade, na época até concordei, mas depois de 20 anos de profissão não é bem assim. Nesses quinze anos do Rota do Sol em viagens em toda a nossa região e as viagens internacionais, tenho como especialidade o jornalismo na área do turismo e conheci muitos lugares que trazem a discussão da arquitetura sustentáveis em todos os níveis.

Nos últimos quatro anos acompanhamos com o Rota do Sul um grupo de empresários da baixada santista que representam a construção civil em busca de novas idéias e tecnologias.

Cidade do Panamá cresceu 27% em relação ao ano anterior, prédios com mais de 50 andares na orla da praia. Hoje a cidade vive uma explosão imobiliária que atrai investimentos de empresas estrangeiras. Com 70 andares, formato de um veleiro, inspirado nas construções de Dubay, o prédio mais alto da cidade. Não há limite de altura, a lei da construção civil facilita o investidor com obras cada vez mais lindas e diferentes.

Chicago:- Parques públicos, calçadas e avenidas largas, passarelas que ligam edifícios, prédios inteiros de estacionamentos, bolsões subterrâneos, transporte público que integra trem, ônibus e metrô, nas ruas trânsito rápido mesmo nos horários de pico.

Chicago reuniu soluções inteligentes que facilitam a vida de seus três milhões de habitantes. Uma cidade que cresce rápido, mas se preocupa com a qualidade de vida das pessoas, o meio ambiente em que vivem as novas tecnologias, tudo voltado à sociedade.

Chicago é a cidade que mais tem os edifícios verdes dos Estados Unidos. Redução de energia em 80% com apenas 3% a mais no orçamento da obra na parte elétrica. Soluções simples com tecnologia.

Berlim:- uma metrópole que se exibe para o futuro e se referencia para o passado, assim é a moderna Berlim sem muros e com aqueles velhos conceitos de que se mexer compromete. Em Berlin a modernidade é aliada a conservação histórica. Nas ruas de Berlim você tem a perfeita convivência entre o passado e o futuro, criando obras de arte da arquitetura universal.

 

Prof. Luis Carlos Molion

Satisfação estar aqui com vocês, o objetivo dessa palestra é mostrar que tudo que tem aparecido na mídia com relação ao Aquecimento Global é mentira.

Vou provar com dados que não está havendo aquecimento global nenhum, muito menos o aumento do nível do mar devido o derretimento das geleiras.

Ao contrário, teremos nos próximos 15 anos o aumento das geadas. O que está acontecendo no sistema Cantareira em São Paulo, a população vai sofrer com isso, agora a grande novidade é que isso não é nenhuma novidade, já aconteceu no passado, há 50 anos tivemos o mesmo problema, mas a população era menor, mas ninguém tomou conhecimento e volta a se repetir o mesmo fenômeno, faz parte de um ciclo climático.

O que homem coloca de co2 na atmosfera é muito pequeno com relação a que a natureza faz todos os dias, são duzentos milhões de toneladas de carbono ao ano.

 

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